I
MEMORIAS
(Sócrates Di Lima)
De volta á contemplação,
A poesia se reencaixa e se refaz,
Retoma seu lugar com admiração,
Encanta, versos de amor se faz.
E quando a voz do coração ressoa,
Transplanta a beleza em palavras,
Que em toda alma poética soa,
Um grito de liberdade em lavras.
E o meu carinho extravasa,
Mesclado na ternura de um coração,
Se une ao meu e cria asas,
Para voar na poesia de sublimação.
Canta minha alma em versos e prosas,
Na compilaçao dos versos d'alguem,
Quais poesia tem cânticos,fragrâncias em rosas,A poesia Poesia Neruda que essa alma tem.
E seu codinome é poesia,
Não se esconde e nem divorcia de sua realidade,
Sabedoria lírica que a alma toca e acaricia,
Doçura na sua manual habilidade.
E se eu disser contrário,
Estaria negando a alma de um poeta,
O Cântico poético tem cenário,
Na comunhão do amor que em mim faz festa.
Um recomeço,
De alma refolhada,
Onde o amor e poesia faz o começo,
De um amor que sussurra na madrugada.
Não há carinho mais fogoso,
Quando duas almas em sonhos se encantam,
É algo assim majestoso,
Pena que seja apenas saudades que se lamentam.