LIVROS
Fechados ou abertos com ou sem pó,
Os livros têm para mim bastante valor,
Têm a virtude de não me deixaram só,
Arrumados na estante com muito bolor.
Os livros são o meu intelecto guardado,
Em folhas impressas com bons temas,
De realidades ou ficção com teoremas,
De conteúdos e desfecho inesperado.
Pena tenho eu do dia só ter 24 horas,
Para poder ler o que me agradasse,
Por não ser possível que eu adiasse
A leitura mais preferida fora de portas.
Fecho e abro um livro para espreitar
O que encerra lá dentro, se merece
Que o leia, por vezes não me agrada,
Outras deixa-me preso ao desfecho.
Sedento de leitura mui mais diversa,
Leio 3 e 4 livros ao mesmo tempo,
Esperando rever-me na sua leitura,
Como se fizesse parte da estrura.
A biblioteca aumenta todos os dias,
Não sei quando deixará de crescer,
Muitos mais livros irei inda adquirir,
Sabendo que poderei não os abrir.
Os meus livros envelhecem comigo,
São os companheiros do dia-a-dia.
Que leio com afecto e muita magia,
Deixar de os ler eu nunca consigo.
Ruy Serrano - 02.04.2018