A MOÇA COM CHAPÉU
(À Luciane Oliveira Moraes)
A moça com chapéu em torno ao lago
Em singeleza passeia na tardinha,
Irrequieta aguarda, do amado, a vinda
Para que esteja presente ao seu lado
Abaixo das frondes das azeitoneiras,
Sentindo, da tarde, a brisa
Onde, ao senso natural, atina-se
E as madeixas da donzela são mais meigas.
A moça toma assento em frente ao lago
E o seu pensamento fica alado,
Ao passo que aguarda o seu amado
Ao se refletir nas águas o poente astro
Emerge, bem na senda, o seu amado
Da moça, enchendo de alegria, o rosto