CAVAQUINHO E VIOLÃO
No rancho só tenho barro na parede
e o piso e coberto só de pedra bruta,
lá num cantinho, fica a minha rede
tem água la fora, que trago da gruta.
Está bem protegida a única pessoa
com folhas o quarto da cosinha isolo,
meu banho e tomado fora, na lagoa
meu alimento sai tudo do monjolo.
Frutas no pomar, tem verde e vermelha
tenho peixes, pesco bem ali no ribeirão,
o meu açucar e diferente,mel de abelha
e o aquecimento e a lenha do fogão.
Tenho lá no quintal um pé de maracujá
ao lado de um belo canteiro de alfazema,
descobri ali um bonito ninho de sabiá
e frequenta por aqui, uma linda siriema.
Vivendo bem longe da moderna civilização
meus amigos os animais, não sou sozinho,
tenho afinado um cavaquinho e um violão
de laranja e jaboticaba faço o meu vinho.
Sou o único habitante em toda a cercania
sou dessas redondezas o único ermitão,
sou também o único que escreve poesia
para meus pássaros,fora do alçapão.
Foto de Lu Genovez
No rancho só tenho barro na parede
e o piso e coberto só de pedra bruta,
lá num cantinho, fica a minha rede
tem água la fora, que trago da gruta.
Está bem protegida a única pessoa
com folhas o quarto da cosinha isolo,
meu banho e tomado fora, na lagoa
meu alimento sai tudo do monjolo.
Frutas no pomar, tem verde e vermelha
tenho peixes, pesco bem ali no ribeirão,
o meu açucar e diferente,mel de abelha
e o aquecimento e a lenha do fogão.
Tenho lá no quintal um pé de maracujá
ao lado de um belo canteiro de alfazema,
descobri ali um bonito ninho de sabiá
e frequenta por aqui, uma linda siriema.
Vivendo bem longe da moderna civilização
meus amigos os animais, não sou sozinho,
tenho afinado um cavaquinho e um violão
de laranja e jaboticaba faço o meu vinho.
Sou o único habitante em toda a cercania
sou dessas redondezas o único ermitão,
sou também o único que escreve poesia
para meus pássaros,fora do alçapão.
Foto de Lu Genovez