AMANTES

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AMANTES

Quando duas pessoas fazem amor

Por isso a minha rima é tão constante

Se tu me amas com fervor

É de uma só maneira eu o proclamo sabor.

De surpresa... De encanto... De medo... De decepção

Me prendo neste nó

Exponho meu coração a nu

Por isso o meu verso tem apogeu

Como a luz de cada dia!

Seja meu poema então minha eloqüência

Em mim, na minha alma o rito mais solene da paixão

Antes se afirma para a eternidade

Estivesse pintado numa tela a mocidade.

Loucura temperada

Doçura refinada

Rasguei-a sem procurar

Que faz com que o teu ar

É preciso partir

É preciso chegar

Numa suave brisa aconchegante a aconchegar.

14:26, 02-01-2018, Jey Lima Valadares