Minha musa
Minha musa inspiradora
Minha musa que deleite
Minha alma conheceres
Para assim me acalentares
De doçuras e prazeres
Que mais eu não soube fazer
Que da vida me enamorar
De quimeras e agitações.
Minha musa inspiradora
Como tu bem me entendes
Nem preciso imaginar
Tomas só a minha mão
E me citas que escrever
Apenas estás a inspirar
O que depois vou ler
Admirada podes crer
Por tais ousadias
Mas muitas alegrias.
E que agrados me dás
Encontrar no que escrevi
O que na alma senti
E que não soube entender
Tristezas inesperadas
Alegrias exaltadas
E dentro de mim fechadas
Memórias e nostalgias
Felicidades ignoradas
E a busca dentro de mim
Onde cega mergulhava
mas a porta se encerrava
O coração constrangido
E agora tão atrevido
E de liberdade arvorado
Minha musa dedicada
Ansiosamente aguardada
Com jubilo recebida
Pois que tu também tens
A varinha de condão
pois até a porta descerraste
dentro do meu coração?
Dele fizeste então
Tudo o que quiseste
E fiquei na tua mão
E a razão porque escrevo
A devo a ti não a mim.
.
De T, ta
Agosto de 2007