AS ONDAS DO MAR DE MANAIRA E EU

Hoje, mais uma vez pela manhã, andando

Pela beira do mar, da bela Praia de Manaira,

Os meus pés, livres e descalços, iam deixando

Rastros e marcas, que, logo iam, se apagando

Pelo vir e ir das ondas, que tranquilas e sem ira

Nas areias, iam em espumas, se desmanchando.

As brancas espumas logo, na areia se diluem

No monotono vai e vem, as espumas se perdiam.

Mas, aguçando cada vez mais, os meus ouvidos.

Percebi, algum som, como se fossem gemidos

Das águas do mar, pelas ondas que de desfaziam

E ali, na beira da praia, impassíveis, morriam.

Meu caminho, pela beira da praia, vai continuar.

E, nas suas areias finas, meus pés, vou massagear.

A vida é assim, vou e venho, no meu sempre andar

Lavando meus pés, minhas mãos, coração e alma.

Vivendo a vida, em paz, com saude, fé, e sem mágua.

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 21/12/2017
Reeditado em 13/01/2018
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