AS ONDAS DO MAR DE MANAIRA E EU
Hoje, mais uma vez pela manhã, andando
Pela beira do mar, da bela Praia de Manaira,
Os meus pés, livres e descalços, iam deixando
Rastros e marcas, que, logo iam, se apagando
Pelo vir e ir das ondas, que tranquilas e sem ira
Nas areias, iam em espumas, se desmanchando.
As brancas espumas logo, na areia se diluem
No monotono vai e vem, as espumas se perdiam.
Mas, aguçando cada vez mais, os meus ouvidos.
Percebi, algum som, como se fossem gemidos
Das águas do mar, pelas ondas que de desfaziam
E ali, na beira da praia, impassíveis, morriam.
Meu caminho, pela beira da praia, vai continuar.
E, nas suas areias finas, meus pés, vou massagear.
A vida é assim, vou e venho, no meu sempre andar
Lavando meus pés, minhas mãos, coração e alma.
Vivendo a vida, em paz, com saude, fé, e sem mágua.