A sorte…
A sorte…
Procurei a sorte
Não descobri alguma
Fui a vielas e ruas
Sem qualquer pista
Como eu caminhei
Nos trilhos da vida
Já tanto perdida
Onde a sorte, coitada
Já não tem morada
Nem qualquer resguardo
Nem a bandeira da paz
Algum dia hasteada
Mas jamais desisto
De um dia te encontrar
Em algum sopro do vento
Num sussurro de um anjo
Num belo pensamento
Numa bela amizade
E por fim num amor
Puro e pleno
Que a nossa sorte está
Sempre de porta aberta
Sorrindo e clamando
Que sorte não existe
Somente num trevo especial
Mas sim no nosso coração
E nas nossas atitudes na vida…
Betimartins