Correnteza
Uma flor desce lenta pelo rio,
Correnteza plácida, leito esguio,
Da janela, quieto, me perco a sonhar,
Mirando as pétalas ao vento balouçar.
Serena e amena como a água calma,
Assim também está a minha alma,
Que de doces lembranças se alimenta,
Pois há muito se fora toda tormenta.
No igarapé banhei-me quando garoto,
Nascente límpida, novel como um broto,
Águas claras, movimentos em sutileza,
Afastam de mim, qualquer tristeza.
A flor se esvai... como um encanto,
De mim, fez secar todo o pranto,
Segue tenaz, rumo ao desconhecido,
Assim também a vida, tem me aparecido.
Vejo o braço d´agua, assaz cortejador,
Peço que traga, o meu grande amor,
Não mais espero, não mais preciso ir,
Aquela que tanto quero, já vem logo ali!
Uma flor desce lenta pelo rio,
Correnteza plácida, leito esguio,
Da janela, quieto, me perco a sonhar,
Mirando as pétalas ao vento balouçar.
Serena e amena como a água calma,
Assim também está a minha alma,
Que de doces lembranças se alimenta,
Pois há muito se fora toda tormenta.
No igarapé banhei-me quando garoto,
Nascente límpida, novel como um broto,
Águas claras, movimentos em sutileza,
Afastam de mim, qualquer tristeza.
A flor se esvai... como um encanto,
De mim, fez secar todo o pranto,
Segue tenaz, rumo ao desconhecido,
Assim também a vida, tem me aparecido.
Vejo o braço d´agua, assaz cortejador,
Peço que traga, o meu grande amor,
Não mais espero, não mais preciso ir,
Aquela que tanto quero, já vem logo ali!
(imagem-google)