Passarela da vida

Passeando na passarela

Dá vida desnudo-me na poesia

Ao desfolhar minha alma.

Que hoje impera num misto

De sentimento como vento

Que passa, sentimos, mas não

Tocamos é uma parte inatingível

E não se pode voltar atrás decerto

Que outrora não pensava assim.

Aprendi que se deve viver,

Viver mesmo que tudo lhe pareça

Desfavorável tenho o peso da idade,

Mas não tenho saudade dos impulsos

Sim, tenho saudade, do que podia fazer

E não o fiz, tornei-me um eterno aprendiz.

E, isso alivia a minha alma significa que

Estou viva dada a saber que até então;

Não discernia eram tantas manias coisas

Vazias hoje noutra visão ainda conservada

Tenho doçura, e, é inexplicável o passar dos

Anos não sou orgulhosa, falo assim,

Porque aprendi de mim!

Agora é que eu estou me conhecendo

Tudo é tão claro nuances suaves.

Sombras e névoas segregada na alma

Eu sou aquela que alguém tanto amou

Mas não me conquistou...

Eu sou aquela que também um dia tanto amou

Mas também não conquistou...

Eu sou aquela que ama e é amada

Eu sou aquela que chorou e fez chorar

Fui eu.... Sou eu..., paginada no meu ser!

Graças dou a Deus por me fazer permanecer.

23/10/17

Mary Jun

Guarulhos, SP

Às 01:20hrs

Obrigada,SENHOR,por mais um ano de vida!

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 23/10/2017
Código do texto: T6150581
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