Discrição
Ó, como sei de tua admirável discrição.
O quão és bela por tua postura e respeito!
Se não me disseste nem sim, nem não,
Vi apenas outra virtude em tão nobre jeito.
Entenda-me, permita-me assim, escrever-te,
E ir compreendendo com zelo tais vicissitudes.
Perdoa-me, porém, se depois de um breve flerte,
Imaginar-me com chance para alguma atitude.
Escrever-te elogioso, seria arte equivocada?
Não. Porque me basta encontrar-te por um segundo,
Que meus escritos tornam-se o tudo de um nada,
Apenas versos de amor como arte do meu mundo.
Compreendes, pois, criatura, tamanho significado?
É que para pobres poetas, nenhuma palavra é vã.
Mas um dia, se quiseres consultar tal legado,
Acredite: estarás diante de teu maior fã.
Ó, como sei de tua admirável discrição.
O quão és bela por tua postura e respeito!
Se não me disseste nem sim, nem não,
Vi apenas outra virtude em tão nobre jeito.
Entenda-me, permita-me assim, escrever-te,
E ir compreendendo com zelo tais vicissitudes.
Perdoa-me, porém, se depois de um breve flerte,
Imaginar-me com chance para alguma atitude.
Escrever-te elogioso, seria arte equivocada?
Não. Porque me basta encontrar-te por um segundo,
Que meus escritos tornam-se o tudo de um nada,
Apenas versos de amor como arte do meu mundo.
Compreendes, pois, criatura, tamanho significado?
É que para pobres poetas, nenhuma palavra é vã.
Mas um dia, se quiseres consultar tal legado,
Acredite: estarás diante de teu maior fã.