TRABALHANDO UM POEMA
PARTE FINAL
“MARIAS”
 
 
Hã vida minha...
Que respira no fôlego das letras
Em  minhas narinas de augure.
Inalando a fragrância do amor exposto
Em prateleiras de cristais,
Dos amores prepostos,
Na candura de Maria.
 
Hã candura minha...
És impávida e efêmera.
Condizente ao sereno amor vertente
Nas cascatas azuis reluzentes,
No fulgor dos olhos de Maria.
 
Hã Marias minhas...
Hei de poder ouvir um pouco mais
O seu cantarolar sussurrante
A fertilizar a linha do pensamento
Aflorando o sentimento de á vida poetizar.
 
Há vida minha...
Hei de sentir por, mas tempo.
O sibilar dos ventos,
Nas folhas das árvores a farfalhar.
Hei de vislumbrar nas alvoradas de brisa
A beleza estonteante de Maria.
 
Há vida minha. Prometo que antes de partir,
As minhas Marias sempre hei de amar.
Deixando intocável o meu sorrir,
Perfumando de carme o meu sonhar.
 
Elas, Marias permanecerão fúlvida
Nos versos do onírico poeta.
Quão densas, quanto angelicais.
Retratando o idílico amor colibri,
Das Marias dos meus reversos imortais.
 

 
Trabalhando um Poema, é uma homenagem a Profa. Dra. Christina Bielinski Ramalho (UFS), idealizadora do projeto.
 
Marcos Antônio Lima
Enviado por Marcos Antônio Lima em 06/10/2017
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