Lá vem você...
Hoje, num dia como outro qualquer,
Tenho nesta manhã, doces pensamentos.
Pois bem sei que quando você vier,
Trará vida e luz aos meus sentimentos.
Da brisa suave, sinto inebriante perfume,
Que tão bem sei de onde partiu.
É pura essência, o que vem do teu lume.
Entorpece-me, excita-me, faz-me febril.
Logo vejo a mais sensual criatura.
E a tudo mais só resta ficar à tua mercê.
Pois, como uma princesa assim fulguras,
Fascinando o meu belo dia: lá vem você.
Agora tenho bem perto o teu olhar.
Ofegante, despojo-me de minha crença.
Eis tudo aí, alma e corpo a me extasiar.
Como me perturba tua simples presença!
Seguem-se instantes cruéis, porém eternos...
Assalta-me um medo, ignoro, não é verdade.
Mas não: tal e qual uma fria noite de inverno,
Eis que tu vais, me deixando só, saudade!
Hoje, num dia como outro qualquer,
Tenho nesta manhã, doces pensamentos.
Pois bem sei que quando você vier,
Trará vida e luz aos meus sentimentos.
Da brisa suave, sinto inebriante perfume,
Que tão bem sei de onde partiu.
É pura essência, o que vem do teu lume.
Entorpece-me, excita-me, faz-me febril.
Logo vejo a mais sensual criatura.
E a tudo mais só resta ficar à tua mercê.
Pois, como uma princesa assim fulguras,
Fascinando o meu belo dia: lá vem você.
Agora tenho bem perto o teu olhar.
Ofegante, despojo-me de minha crença.
Eis tudo aí, alma e corpo a me extasiar.
Como me perturba tua simples presença!
Seguem-se instantes cruéis, porém eternos...
Assalta-me um medo, ignoro, não é verdade.
Mas não: tal e qual uma fria noite de inverno,
Eis que tu vais, me deixando só, saudade!