Sinfonia imaginária
Pensas em percorrer trilhas imaginarias
Debulhadas das corredeiras em cachoeiras
Em que ofegante chega ao ponto de partida
Almejar chegar sem alcançar?
Pensas nas chamadas distantes
De sons acústicos que trovejam no ar
Na entoada de canções desafinadas?
Pensas em instrumentos de cordas e tamborins
Dos tambores distantes que ecoam
retumbantes ao sinal da fumaça
Que se eleva no ar?
Pensas no canto e gorjeio de a pássaros no fim da tarde
Enquanto o som se dispersa no mar?
Pensas no vale no silencio noturno... O pio da coruja...
sentado no monturo de folhas secas ao lado da estrada
a olhar as estrelas sem ver a noite passar até o dia clarear?
Oh iluminados pensamentos na escuridão da fiel imaginação!
Bem vindo sol.
Pedro Luiz Almeida