Incrédula...
Ela estava ali
Onde sempre quisera ir
Estática
Sentia-se perdida
Como se o novo não lhe desse vida...
O riso fugia dos lábios
O sangue pulsava
O tempo escorria
E ela...
Ali, parecia
Um plágio
Uma cópia de si...
O que via?
Sombras e medo
Desafios que dela riam
Num escárnio frenético...
Ela
Apenas um ser cético
Sem crer no que via
Deixara-se, merecia...
Uma felicidade que não previa
A abraçara dizendo:
Aproxime
Seja bem vinda!
Ema Machado.