CONFISSÃO

Perdoa-me amor

Tão meigo, tão terno, tão teu...

Virou insânia

No mundo virtual de sua irrealidade

O sorriso de luto ficou

De que serviu tecer flores

O meu olhar secou.

O meu sonho ficou apertado

Voante pelo jardim

Saudade de que? Ser objeto oculto?

E os afagos por mim

De olhos e de cabeleiras nas longas noites

Ah, deixa-me matar esta saudade afim.

10:50, Jey Lima Valadares, 23-09-2017

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 23/09/2017
Código do texto: T6122555
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