O verdadeiro calor de um bom cobertor

Não se preocupe

No amor...

Esses braços serão sempre

Alento e vigor

Serão assim...

Nos dias turbulentos

Nas noites sombrias

Até quando os fantasmas do desentendimento

Rondarem as brechas do castelo

Tentando impor seu malfadado calafrio

Serão também assim...

Nas delícias do calor

Nos prazeres das tórridas tardes de verão

Mas,...

Não se engane!

Quando não há amor...

Caramba...!

Isso só vai te dar dor de cabeça

Noites mal dormidas

Choro e torpor

Levante-se da cama

Desse pseudoconforto

Tome um bom banho

Agora sim...

Livre-se do emaranhado dessa teia

Aconchegue-se num bom cobertor

A bondade é que encanta

Que acalma, consola

Que faz diferença!

Sentirá o vigor dessa força

Que te livrará de vez

Daquele falso amor

Que te arrancou do conforto

De um suave chão

Sentirá para sempre como é

As delícias da areia macia

Roçando o teu pé

E as maravilhas...

De um bom cafuné

João Azeredo
Enviado por João Azeredo em 25/07/2017
Reeditado em 25/07/2017
Código do texto: T6064441
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