Hospitaleira
São várias as janelas
São várias as tramelas, portas fechadas e abertas
O sol entrando e sonhos saindo por elas
Cada uma delas proporciona uma visão
Num inverno sem solidão
Nada melhor que uma caneca com café fumegando
Pão de queijo, broa e torrada com goiabada
No quintal um lago gelado com peixes sonolentos
Coloridos peixes sem anzóis, a liberdade nunca dói...
E as cerejeiras abraçam tudo isso
Num caminho rosa de pétalas sempre forasteiras
É a indicação que a paz reina e reinará
Num canto de lugar
Onde o silêncio e os pássaros falam por lá