Hospitaleira

São várias as janelas

São várias as tramelas, portas fechadas e abertas

O sol entrando e sonhos saindo por elas

Cada uma delas proporciona uma visão

Num inverno sem solidão

Nada melhor que uma caneca com café fumegando

Pão de queijo, broa e torrada com goiabada

No quintal um lago gelado com peixes sonolentos

Coloridos peixes sem anzóis, a liberdade nunca dói...

E as cerejeiras abraçam tudo isso

Num caminho rosa de pétalas sempre forasteiras

É a indicação que a paz reina e reinará

Num canto de lugar

Onde o silêncio e os pássaros falam por lá

Emmanuel Almeida
Enviado por Emmanuel Almeida em 23/07/2017
Código do texto: T6062453
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