TANTAS E POR TANTAS VEZES

(Socrates Di Lima)

As vezes a gente tenta,

com uma saudade de alguem pensar,

Mas, de repente uma rispidez ostenta,

No falar de quem jamais deveria lembrar.

E o que imprta, Madalena...

Se a Maria passou!

Tao longe está Marina pequena,

Que Beatriz sequer questionou!

Ai de mm, se não fosse as Margaridas,

Dóceis como as Joanas,

Meninas tais, Aparecidas,

Amigas das belas Ciganas.

As vezes encontramos na vidas,

Tantas Rosas em tantos Jardins,

Mulheres de fantasias amanhecidas,

Que completam os sonhos, assim...

Tantas morenas em tardes serenas,

Que os pensamentos as fazem lindas,

Louras, negras, ruivas, Helenas,

Que fazem guerras mas são bem vindas.

Não lembro-me só de ti...

Pois meu vasto mundo de amor näo morreu...

Tu, como tantas flores aqui,

Murcharam em pés de jardim que näo floresce.

Digo que te amei...

Como amei outras tantas...talvez!

Amantes do amor, sou, Eu bem sei,

A gente nao ama, somente uma vez.

Mas o que importa...

Amando um dia de cada vez!

O amor é uma imensa porta,

Que se abre todo dia, com altivez.

Então, lembancas de ti hoje eu tive,

Como amanhã, de outra eu terei...

Não importa, mas jamais se infernize,

Quando entre tantas, de ti, em especial, lembrarei.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/06/2017
Reeditado em 27/06/2017
Código do texto: T6038945
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