Ano Novo pós Carnaval

Me disseram sempre

Que o novo ano só começa

Depois do carnaval...

E não é besteira,

Se não fosse nada teria mudado

Outrora a seguir largos passos

Só depois de tudo

Já tenho nova casa,

Já tenho um novo emprego

Os caminhos estão abertos

Como o retorno de Saturno

Que voltara para fazer justiça

Em meio à Vênus retrógrada

E seus reflexos astrais

O ciclo gira em velocidade maior

Já choveu,

Trovejou e alagou meio mundo...

Mas o sol raiou,

Sob cabeças pensantes

E sob aqueles que fora injustiçados

Seja pela falta de amor

Ou fingido amor

Que deixara passar a seriedade

De um desconhecido furo de caráter

Mas são deslizes,

Que se foque naquilo que vem

E não em reviravoltas

E a obra macabra de grupos

Conseguiram incendiar o quarteirão inteiro

Onde a lógica é vista com os olhos de guia

Um cão valente

Uma águia de visão periférica

E a natureza se desfecha

Entre o violão e a roda que se faz

Dos sorrisos e a sonhos compartilhados

Ao ver o rio correr sob os pés

Eis a nova era,

Que o ano seja feliz para os puros de coração

E que o criador os proteja

A todos contra qualquer malfeitor

Que usara máscaras e palavras vazias

Introduzindo assim temores e dores

Desconstruindo o castelo de Amélia,

Mas ela está tão mais bela

E ela sorri ao ver tudo

Amélia sabia que tudo fosse passageiro

E que os dias a frente contabilizam

A passagem de mais uma virada ainda que futura...

Viagem Minha? Ow É Poesia?

Driiyh Santos