Arco-íris do tempo

Quero, sinto o velejar do tempo.

Que se oculta em algum lugar

De verde ardente

De clareira que chega a incendiar

Movimentos passivos não oclusivos

Tanta ternura...

Vejo-me num canteiro coberto de relva

Atiçando a natureza...

Sinto o desabrochar do tempo

Com ajuda do vento

Saio rua afora a caminhar

A procura da natureza com leveza

Sinto frio e quero agasalhar-me

De repente chego à beira do rio e dou um mergulho pra o frio passar

Passa, passa frio o tempo é meu cobertor.

Feito de plumagem de rosas sem espinhos para não sentir dor

Fico a colorir-me com tênue caminho

De relíquias brilhantes que o tempo não incomoda