Novamente Eu
Por um momento transformei-me
Naquilo que mais detestava
Deixei de ser o que era
Deixei-te ferir minh'alma
Deixei-me ficar a sós
E a solitude me contemplava
De dia sorria-me o sol
De noite a lua chorava
Eis, que novamente eu, e tão eu, agora voltei!
Que a poesia então se apaixona pela vida mais uma vez!
Agora há fôlego, há tinta
Há sonhos e canções
Agora há ventos, há momentos
Há brisas e estações
Agora há flor, há ternura
E a beleza aqui reviveu
Então há cor, há amor
E agora novamente,
Eu.