ESCREVO O TEU SOPRO

Mil gemidos de odor
Na planície da alma
Consome-me
Arranca-me na calma
A minha pele tão grande calor na palma.

suponho o teu sopro num paraíso
A ansiedade escorre meus dedos noutra margem
Sem avisar escrevo sem saber o chão
Em que falta-me ar nas páginas da paixão.

Deslizo-me perdida em ti
Verbos sorridentes destes colores
Desta viagem um silêncio repleto
E estar tão distante como cores.
Jey Lima valadares, Itagibá, 12-02-2017, 14:31
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 12/02/2017
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