Espetáculo noturno

Cai a noite e o manto negro

É desvendado,

O manto negro da escuridão.

O dia rasga o véu da noite

E acende as estrelas.

O espetáculo se inicia!

O baile noturno dos astros

Iluminados por corpos

À distâncias infinitamente

Quilométricas.

Luzes que muitas vezes

Caminham sozinhas no espaço,

De estrelas já há muito

Adormecidas na eternidade.

Satélites dependurados

Na imensidão láctea,

Refletem o astro rei.

Brilhos cadentes,

Estrelas - que não são

Incandescidas pelo

Atrito entre os corpos,

Riscando o céu,

Fogos de artifício naturais.

Mas uma hora,

O baile deve acabar.

Os dançarinos noturnos,

Recolhem-se na vastidão

Do universo

Para na próxima noite

Retornar.