MINHA POESIA
MINHA POESIA VEM DA BRISA DO AGRESTE
E DO VENTO QUE SOPRA A JANGADA
ESTÁ NAS MÃOS QUE FABRICAM A RENDA
E NAS ALPARCAS QUE PISAM O CHÃO BATIDO
ESTÁ NOS GRAVETOS EXPOSTOS AO SOL ARDENTE
COMO SE FOSSEM BRAÇOS ESTENDIDOS PARA O CÉUS
CLAMANDO POR ÁGUA
ESTÁ VERDE TÍMIDO
DAS MACAMBIRAS E DOS XIQUE-XIQUES
PROTEGIDO POR ESPINHOS
COMO SE FOSSE UM VALIOSO
TESOURO DE ESPERANÇA
VEM DAS LENDAS DO CANGAÇO
E DAS LÁGRIMAS DO SERTNEJO
QUE MISTURADAS COM A CHUVA
BATIZAM E FERTILIZAM A TERRA ÁRIDA
ESTÁ NO CANTO DO UIRAPURU.
A MINHA POESIA É PEDAÇO DO MEU TORRÃO
VAGANDO DENTRO DE MIM
COMO UM DOCE REFRIGÉRIO!
MINHA POESIA VEM DA BRISA DO AGRESTE
E DO VENTO QUE SOPRA A JANGADA
ESTÁ NAS MÃOS QUE FABRICAM A RENDA
E NAS ALPARCAS QUE PISAM O CHÃO BATIDO
ESTÁ NOS GRAVETOS EXPOSTOS AO SOL ARDENTE
COMO SE FOSSEM BRAÇOS ESTENDIDOS PARA O CÉUS
CLAMANDO POR ÁGUA
ESTÁ VERDE TÍMIDO
DAS MACAMBIRAS E DOS XIQUE-XIQUES
PROTEGIDO POR ESPINHOS
COMO SE FOSSE UM VALIOSO
TESOURO DE ESPERANÇA
VEM DAS LENDAS DO CANGAÇO
E DAS LÁGRIMAS DO SERTNEJO
QUE MISTURADAS COM A CHUVA
BATIZAM E FERTILIZAM A TERRA ÁRIDA
ESTÁ NO CANTO DO UIRAPURU.
A MINHA POESIA É PEDAÇO DO MEU TORRÃO
VAGANDO DENTRO DE MIM
COMO UM DOCE REFRIGÉRIO!