TE AMO, QUERIDA!
 
Ouviu-se alto, ele disse. Alguém mais  ouviu?
Oh, brisa leve que afasta os argúrios nefastos,
Que acende e apaga, como pisca pisca de Natal,
Algúem diga se ouviu, um "sim" sonoro, afinal!
As moiras, o mago, dividiram-se na interpretação
Elas no "sim" pela fantasia e ele "não" pela razão.
Ou será que foi fruto da retórica amorfa dos lados?
Quimeras? Ouve-se. O sim ou não, ficam guardados.
Há quem viva na disciplina do "in cogito veritas".
Não acredita senão na clareza da realidade. Do fato.
Nada piegas! Mas o amor, como o medo, é abstrato!
Vencendo as sombras, as contestações, chegou-se a luz
E acompanhado por um sino, ou uma flauta divinal
Com a benção de Afrodite a deusa do amor e da vida
Todos os corações ouviram em coro: Te amo, querida!
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 03/12/2016
Reeditado em 03/12/2016
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