Cânticos de vida
Quem sou eu diante do acalanto da noite
A se refugiar no clarão do dia
Sem prender - se pela fantasia
A espera de cânticos
Que ecoam límpidos sem disfarces
Na solidão da mata
No lugarejo distante
Que fica bem ali atrás do monte
Fazendo curva na estrada
Indo de encontro a cachoeira na beira do caminho
Ouvindo o canto da passarada
Que alegra a nostalgia até fazer ecos de felicidades
Subindo o monte no ápice do entardecer
Revigoro a alma dando continuidade ao dia
Sem clamor ou agonia