Ah, que belo presente poético! Ave, poeta Facuri! Grata pela beleza! Grata pela expressão de afeto!
E CONTIGO, A PRIMAVERA!
La bella donna in fiore,
E 'nato radiante,
e una canzone d'amore,
la sua poesia incessante .
( A bela mulher em flor,
assim nasceu radiante,
e numa cantiga de amor,
sua poesia incessante.)
(Facuri)
As estações te presenteiam,
ora em amenidades, ora em flores,
flores de paineira com pássaros que gorjeiam,
com idos reis em merecidos amores.
Do pêssego na primavera,
remanesce a cor e o cheiro,
deste mês trigueiro e à capela,
canções e floridas o ano inteiro...
Chegaste em quimera,
surgida em versos ao sabor do vinho,
em meio manto lusitano te fizeste bela,
fazendo do teu coração o seu ninho.
Os dias de outrora,
embora insistentes estão distantes,
mas, também merecem estar agora,
neste presente ora pulsante.
Porém, todo poeta é transitório,
conseguindo parelhar o tempo,
mesmo em verso merencório,
faz jorrar linhas de sentimento.
Linhas por vezes de agonia,
outras de solidão e saudades,
parindo sua real poesia,
também de amor e veleidades.
Dedico-te escrevendo, adorada pitonisa,
pois meu viver não é o suficiente,
tenho-te em ternura como tênue brisa,
em esteira de gratidão, ainda que não aparente.
Tua radiância ilumina profundamente,
quer seja por teu canto ou tua escrita,
repetido por mim anteriormente,
serás também um presente dos druídas?
Zuleika querida,
libriana, guerreira e generosa,
tu és também uma poetisa-artista,
teu amor se fez em canto, poesia e prosa!
Pois é Zu, ora pois Zuzu!
Assim é Zuleika, a dos Reis,
sim, assim é a Zu:
um blues para vocês!
Do pouco, um muito me restou,
um virente jardim, um mar;
um mar que a tantos inspirou,
o mesmo mar que vamos contemplar;
um mar que vou presentear,
e tudo isto bem antes,
antes de você imaginar,
antes da minha pálpebra fechar!
Luís Carlos < FACURI >
oferece em especial dedicatória esta poesia,
com amor e carinho
para a querida
poetisa-mestra
Zuleika dos Reis
*
... nesta data de primavera
- 11 de Outubro -
dia de seu aniversário!
Felicidades adorada Zuzu!
EM TEMPO:
Acrescento em derradeira dedicatória,
esta poesia em reflexão e pensamento,
de autoria do poeta
HEITOR QUILLES:
´´Que é um teatro imenso o nosso globo,
sabemos;
mas, a isso se acrescenta,
que neste palco só se representa,
um involuntário papel de bobo....
E, embora mude sempre o figurino,
o enredo, o previsível não se altera.
Assim, de um bom ator o que se espera,
é estar atento às deixas do destino.
Do alto assiste o tempo, enquanto passa,
ao ir e vir de máscaras no espaço...
E o que explica comédia tão sem graça,
estar ainda em cartaz,
é que o fracasso de cada um,
de todos é o sucesso...
mas, quem fatura a venda dos ingressos?´´
(Heitor Quilles- poeta goiano)
11/10/2016 01:16 - Zuleika dos Reis
Coisa muita, poeta, me vai por dentro. Neste momento, só agradeço, é o que consigo. Beijos. Zuleika/Zu/Zuzu/Zuka.
Caro, sempre interajo com teus textos e por que deveria ser diferente
com relação a este? Seja como for, só agora me decidi e vou fazê-lo
com um poema meu escrito e publicado neste 15 de outubro p.p. Chama-se
"Fado e destinos" (trovas) e vou postá-lo na íntegra:
De amor e dor são tecidos
os meus tempos, rosa múltipla.
Ah, tão excelsos espinhos,
dolorida rosa lúcida!
Tecidos pétala a pétala
destecidos mundos tantos
e rubros de azul rosácea
mundos pétalas-espanto.
Ah, mundos espantos-pétala
destecidos um a um...
Pontes, praias e veredas
e sertões... Restou algum?
Tu que sabes destes mundos
tu que na noite despertas
estrelas em céu tão fundo
que me quedo a adivinhá-las
sabes quantas travessias
tecem espinhos e pétalas
de um livro chamado "Hidra..."
da vida feita às avessas
vida em tardia ternura
- nunca a ternura é tardia.
Vida em pétalas novas
- Lua e Sol e Sol e Lua...
Da praia trouxeste concha
desfeita na travessia.
Que importa? É sempre-viva
nas praias da minha alma.
Felizes dias para ti, para mim, para
minha mãe, para todos os nossos amigos do Recanto.
Caro, sempre interajo com teus textos e por que deveria ser diferente
com relação a este? Seja como for, só agora me decidi e vou fazê-lo
com um poema meu escrito e publicado neste 15 de outubro p.p. Chama-se
"Fado e destinos" (trovas) e vou postá-lo na íntegra:
De amor e dor são tecidos
os meus tempos, rosa múltipla.
Ah, tão excelsos espinhos,
dolorida rosa lúcida!
Tecidos pétala a pétala
destecidos mundos tantos
e rubros de azul rosácea
mundos pétalas-espanto.
Ah, mundos espantos-pétala
destecidos um a um...
Pontes, praias e veredas
e sertões... Restou algum?
Tu que sabes destes mundos
tu que na noite despertas
estrelas em céu tão fundo
que me quedo a adivinhá-las
sabes quantas travessias
tecem espinhos e pétalas
de um livro chamado "Hidra..."
da vida feita às avessas
vida em tardia ternura
- nunca a ternura é tardia.
Vida em pétalas novas
- Lua e Sol e Sol e Lua...
Da praia trouxeste concha
desfeita na travessia.
Que importa? É sempre-viva
nas praias da minha alma.
Felizes dias para ti, para mim, para
minha mãe, para todos os nossos amigos do Recanto.
Beijos da
Zuleika/Zu/Zuzu/Zuka -