Chama acesa

O silêncio do tempo fico a sentir

A lamparina acesa lá no canteiro

Mantendo a chama no celeiro

Com várias centelhas pra não apagar

O tempo fica distante

Um tanto inconstante

Às vezes arredio por um fio

Volto a encontrar

No clarão do dia com a miragem do sol

Volto a esculpir os desejos sem alinhavar o tempo

Na crença do tênue caminho

Encontrando estrelas azuis, vermelhas sem distinção

Habituando-se a calmaria do coração