PORTAS
quando ando
pela cidade, pelo campo
quero abrir meus olhos
para ver
cada detalhe
para meu encanto
quero atentamente
guardar e conhecer
uma árvore
uma bela construção
o céu azul, a lua
clareando o chão
a chuva, as ruas
lamacentas
o sol, as tardes
poeirentas
o capim orvalhado
da manhã
uma criança
seu ingênuo sorriso
um amigo que passa
um pássaro que voa
eu vê-los preciso
quero ver pela rua
as cores variadas
de tudo e de todos,
as nuances novas
mal imaginadas
quero abrir bem os olhos
e quero ouvir também
não posso perder
a chance de beleza
que a vida contém
quero sentir a vida
palpitando sempre
até nas coisas
que parecem mortas
preciso sentir
que também estou vivendo
quero abrir enfim
todas as portas
quando ando
pela cidade, pelo campo
quero abrir meus olhos
para ver
cada detalhe
para meu encanto
quero atentamente
guardar e conhecer
uma árvore
uma bela construção
o céu azul, a lua
clareando o chão
a chuva, as ruas
lamacentas
o sol, as tardes
poeirentas
o capim orvalhado
da manhã
uma criança
seu ingênuo sorriso
um amigo que passa
um pássaro que voa
eu vê-los preciso
quero ver pela rua
as cores variadas
de tudo e de todos,
as nuances novas
mal imaginadas
quero abrir bem os olhos
e quero ouvir também
não posso perder
a chance de beleza
que a vida contém
quero sentir a vida
palpitando sempre
até nas coisas
que parecem mortas
preciso sentir
que também estou vivendo
quero abrir enfim
todas as portas