Arrepender-se.

Aprendi que o tempo sufoca!

Tornando-o nossa veste, numa presença,

Libertando-nos, pra senis mensageiros.

E nos deixa sempre uma lição.

Que toda limitação é um benefício.

A folha que afaga o chão sujo,

Coloniza o sombreiro dos beija-flores.

Escondendo, nosso âmago perene.

Quando desta paz, deixar-me, assim?

Maldade, seria se, arrepender-se;

Serei mais um, em dizer, fui feliz.

Pois, o tronco, apodrece sozinho.

Colhendo cada coração generoso.

Quando não sente raízes profundas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/07/2016
Código do texto: T5701895
Classificação de conteúdo: seguro