AZUL - Poesia nº 26 do meu terceiro livro "Relevos"
Das mãos gigantes de Deus,
Que em conchas se abriam,
Surge uma intensa luz azul,
Que rodopia incessantemente.
As cores de sua divina visão,
Clareiam as existentes escuridões,
Descortinando inativas imensidões.
No mesmo instante, aquela esplêndida luz,
Como rastros fulgentes na forma de cometa,
Torna-se a grande esfera que Deus produz,
Vira sólida matéria. Nasce o nosso planeta!
Como fosse um passe de magia,
Criou mais planetas, sóis e luas,
A esplêndida noite e o lindo dia.
Armou-se então o infinito,
Onde tudo é mais bonito...
Soprando, cobrindo e colorindo
Todos os lugares do imenso solo,
Criou-se a bela natureza: O verde,
Os animais e o mar, de polo a polo.
No poder do seu espírito maior,
Ele nos deixou para a eternidade,
O que é mais lindo do que qualquer verso.
Um lugar tranquilo para que os animais
E os seres humanos em paz vivessem,
Um lugar chamado de "Universo".
Eduardo Eugênio Batista
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