POESIA MINHA...


Minha poesia aparece nas veias, nos cantos profundos do meu ser, nas artérias pulsantes da vida... Pode surgir nos cantos obscuros de uma ruela poluída, nas avenidas com seus casarões de porões úmidos e portões de ferro enfeitados de correntes soltas e desprevenidas...
Minha poesia viaja pelo tempo, atravessando eras e pode se ver assim, em porões de navios ou caravelas combatendo uma força bem maior do que aquela de todas as histórias e assumindo suas sequelas...
Minha poesia é meu tudo e, também, quase nada quando estou dolorida ou, quem pode saber, carente de muita alegria, assim, lutando pelas delicadezas de uma existência ou no respirar cadenciado e fantasioso de uma sobrevida, já fazendo parte eu transformá-la em magia!