AS FADAS BORBOLETAS - Poesia nº 25 do meu terceiro livro "Relevos"

A pirlimpimpar pelas flores

Do meu mundo desenhado,

Vejo eu, as fadas borboletas

Se alimentando a trabalhar

Incansavelmente neste meu

Esplêndido jardim abençoado.

E diante da beleza de suas asas,

Eu me ponho neste ser, a imaginar:

Para onde ao certo que vão as almas

Destas pequenas criaturas coloridas?

Bem dentro do meu grandioso peito

Seus ternos pousos poderiam fazer,

E nesta reverência do meu finito ser

Ganharia as almas dessas novas vidas,

Repleta de sensibilidades e tantas magias,

Para que a sina delas eu pudesse entender!

Mas nos seus minúsculos corações,

Bem maiores, desse mundo egoísta;

Porque assim descobri, que elas nos

Dão um presente muito mais lindo,

Que devagarzinho se transforma,

Para apaixonar as nossas vistas!

A sua última morada é a casa do céu

Que em cores vivas, vai se abrindo...!

E entre todas as alegrias, faz em nós,

O sentir de nossas glórias neste véu.

É o arco íris das fadas borboletas

Que para o mundo, vive sorrindo...!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 17/06/2016
Código do texto: T5669737
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