AS FADAS BORBOLETAS - Poesia nº 25 do meu terceiro livro "Relevos"
A pirlimpimpar pelas flores
Do meu mundo desenhado,
Vejo eu, as fadas borboletas
Se alimentando a trabalhar
Incansavelmente neste meu
Esplêndido jardim abençoado.
E diante da beleza de suas asas,
Eu me ponho neste ser, a imaginar:
Para onde ao certo que vão as almas
Destas pequenas criaturas coloridas?
Bem dentro do meu grandioso peito
Seus ternos pousos poderiam fazer,
E nesta reverência do meu finito ser
Ganharia as almas dessas novas vidas,
Repleta de sensibilidades e tantas magias,
Para que a sina delas eu pudesse entender!
Mas nos seus minúsculos corações,
Bem maiores, desse mundo egoísta;
Porque assim descobri, que elas nos
Dão um presente muito mais lindo,
Que devagarzinho se transforma,
Para apaixonar as nossas vistas!
A sua última morada é a casa do céu
Que em cores vivas, vai se abrindo...!
E entre todas as alegrias, faz em nós,
O sentir de nossas glórias neste véu.
É o arco íris das fadas borboletas
Que para o mundo, vive sorrindo...!
Eduardo Eugênio Batista
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