Déjà vu

Ao pé da laranjeira

a contemplar a espessa mata

em sua fulgurante atmosfera

sinto me deveras

contagiado

diria embriagado pelos cálidos perfumes das flores.

Ao cair da noite

a beira do rio

vejo vós

em completa harmonia

acredito que já tenho a visto

não lembro o dia

uma mistura de alegria e amor

a colorir a minha vida

na mocidade do bairro,talvez

na quermesse,talvez

na igreja,talvez

só sei que já a vi em algum lugar

seja na natureza ou a na estrada do espírito.

Um Déjà vu

um sorriso me brotou dos lábios da alma

é

somente pode ser

um déjà vu

a harmônica cena da minha vida

te contemplar para além da aurora do amor

um déjà vu

a iniciação para a eterna morada

um déjà vu

tu minha amada

há quanto tempo

adormecida pelos olhos da harmonia

há quanto tempo estive te procurando

seja nesta ou em vidas passadas

um déjà vu...

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 14/06/2016
Código do texto: T5667470
Classificação de conteúdo: seguro