Déjà vu
Ao pé da laranjeira
a contemplar a espessa mata
em sua fulgurante atmosfera
sinto me deveras
contagiado
diria embriagado pelos cálidos perfumes das flores.
Ao cair da noite
a beira do rio
vejo vós
em completa harmonia
acredito que já tenho a visto
não lembro o dia
uma mistura de alegria e amor
a colorir a minha vida
na mocidade do bairro,talvez
na quermesse,talvez
na igreja,talvez
só sei que já a vi em algum lugar
seja na natureza ou a na estrada do espírito.
Um Déjà vu
um sorriso me brotou dos lábios da alma
é
somente pode ser
um déjà vu
a harmônica cena da minha vida
te contemplar para além da aurora do amor
um déjà vu
a iniciação para a eterna morada
um déjà vu
tu minha amada
há quanto tempo
adormecida pelos olhos da harmonia
há quanto tempo estive te procurando
seja nesta ou em vidas passadas
um déjà vu...