CIRCO
A lona erguida, o picadeiro armado,
chegou o circo àporta da cidade.
Traz alegria, anima o povoado
e seu barulho todo lado invade.
Saem em bando, gritam seus recados,
malabaristas e também palhaços.
Fazendo graça, são todos safados;
atraem todos seus estardalhaços.
Os elefantes, com andar pesado,
os cavalinhos, pôneis na verdade,
merece aplauso seu jeito aprumado
e nesse circo, é grande a variedade.
Do chimpanzé com modos estouvados
alguns têm medo, ensaiam rechaços,
mas logo partem, seguindo apressados
seus treinadores, sempre, sem cansaço.
Marchando alegre, um grupo fantasiado,
a banda vem, contando a novidade.
O som envolve, tudo está ligado
à forma simples, à espontaneidade.
E a jovenzinha a lamentar seus fados,
enxuga os olhos, adianta os passos.
Sentindo o gosto dos lábios salgados,
sorri feliz e entra no compasso.
A lona erguida, o picadeiro armado,
chegou o circo àporta da cidade.
Traz alegria, anima o povoado
e seu barulho todo lado invade.
Saem em bando, gritam seus recados,
malabaristas e também palhaços.
Fazendo graça, são todos safados;
atraem todos seus estardalhaços.
Os elefantes, com andar pesado,
os cavalinhos, pôneis na verdade,
merece aplauso seu jeito aprumado
e nesse circo, é grande a variedade.
Do chimpanzé com modos estouvados
alguns têm medo, ensaiam rechaços,
mas logo partem, seguindo apressados
seus treinadores, sempre, sem cansaço.
Marchando alegre, um grupo fantasiado,
a banda vem, contando a novidade.
O som envolve, tudo está ligado
à forma simples, à espontaneidade.
E a jovenzinha a lamentar seus fados,
enxuga os olhos, adianta os passos.
Sentindo o gosto dos lábios salgados,
sorri feliz e entra no compasso.