CAMINHOS

Avança o tempo no arvoredo

Enrosco -me no tédio

Aventuro -me pelo celeiro

Ah! Canteiro de luz

Levanto o pó sem ter temor

Arisco -me pela areia e agito até a poeira levantar

Com um sublime olhar

Nas tendas do tempo

Que faz -me flutuar

Entre rios e riachos

Estendo os pensamentos num tênue caminho

Aventuro -me pela ladeira sem parar

Aí chega o cançaso então volto a silenciar

Sem impor regras ou costumes

Deixo -me levar

Por caminhos virtuosos

E jogo -me no mar

Com teu azul brilhante continuo a me aventurar

Entre a solidez do tempo

Deslizo -me na rua indo dá de cara com a lua

Permaneço a caminhar