Doce feito a brevidade
Quando o sorriso lhe passar,
não o aprisione, motive-o.
Suas malas estão sempre prontas
e em cada espacinho da mala
toneladas de saudades
e momentos que não voltam.
Batendo ele à porta, abrace-o livre,
deixe os braços soltos,
não o obrigue aos desejos.
Deixe-o impregnado em atitudes,
ele sempre está de malas prontas.
Em súbitos ele viaja sem destino,
com endereços não catalogados
à procura de novos motivos
que o receba gracioso.
Não precisa de morada,
carrega uma mala organizada,
repartida com espaços
que brevemente se preenchem.
Toma rumos distantes,
segue feliz o sorriso,
apenas por saber que foi livre
e abraçado jeitoso!