SERTANEJO

Casa, caatinga, doce olhar

Pastagens verdes a mirar

Sol efervescente a brilhar

Correnteza do rio a desembarcar

No vilarejo, na montanha e no mar

Deixando tudo verdinho para o arado

Pega a enxada e começa a cavar

No sol queimador a pingar o suor pra lavar a testa

Mas o sertanejo é valente e persiste no seu plantio

Com a esperança de uma boa colheita

De milho, batata e feijão...

E começa a comemoração com muita sanfona

Pra sacudir a poeira

Com seu eterno forrozão