ARTE
ARTE
Outrora, nada sabia da arte
Sem saber, ela despontou em mim
Por isso, vivo fazendo arte
Como um leão foi rugindo em mim,
Um bramir que se fazia sem fim
Até ao momento em que se tornou assim:
Rios devastadores com águas correntes
Das águas torrentes
Das chuvas que diariamente se faziam
Hoje, ora estou no sul, ora no norte,
Volvendo-me num rapaz forte,
Cheinho de si mesmo por vezes sem sorte
Mas, declaro que:
O que pinto crio,
O que crio por vezes recrio
Não tenho dúvidas de que verão minhas obras
Se não for em vida,
P´stumas serão
Poesia, meu rincão.
14/08/2015