Ela ria

Ela ria dos sonhos

Insistiam em não serem comuns

Dançavam no subconsciente

Consciente das canções

Vibravam incômodos nas artérias

Que na pele febril culmina o desejo

Nos suores expelem súplicas

Nos suspiros esperas

Eram risos sísmicos

Que abalam extremidades do ser

Retumba corações silenciosos

Dispõe o ímpeto do corpo

Entretanto misteriosos

Sigilava a dor nas covas do rosto

Iludia o amargo nos sons

Desvanecia a tristeza na beleza

Era ali seu segredo

Não eram simulados

Eram refúgios de alma em transe

Que baila gemidos

Á melodia dos intensos risos

E vagueiam sonhos

Incertos se irão além dali

Do viajar nela enquanto ri

Débora Peixoto
Enviado por Débora Peixoto em 24/03/2016
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