Ela ria
Ela ria dos sonhos
Insistiam em não serem comuns
Dançavam no subconsciente
Consciente das canções
Vibravam incômodos nas artérias
Que na pele febril culmina o desejo
Nos suores expelem súplicas
Nos suspiros esperas
Eram risos sísmicos
Que abalam extremidades do ser
Retumba corações silenciosos
Dispõe o ímpeto do corpo
Entretanto misteriosos
Sigilava a dor nas covas do rosto
Iludia o amargo nos sons
Desvanecia a tristeza na beleza
Era ali seu segredo
Não eram simulados
Eram refúgios de alma em transe
Que baila gemidos
Á melodia dos intensos risos
E vagueiam sonhos
Incertos se irão além dali
Do viajar nela enquanto ri