Defensa.

Não se mede a vida pelo sofrimento,

Tampouco dizer que a sabe melhor.

Pois quem chora, sente, alguma solidão.

Pois quem vive, olha o seu íntimo.

Razões, são faisões pela estrada.

Conhecendo os seus laços maiores.

E encurtando o desejo celeste.

Na vindoura adaga campestre.

Bem fosse, algo desmerecedor.

Pois tudo se compromete assíduo.

Igual o sol de outono primórdio.

Sob o asfalto negro e doloroso.

Terminaria no sangue corante.

A sua própria defensa de inteligência.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/03/2016
Código do texto: T5579969
Classificação de conteúdo: seguro