Apenas duas
Quantas faces eu tenho? Afirmo que duas.
A externa que sorri, espanta, gargalha e atenta
E muitas vezes, lamenta.
A interna que observa, compreende e perdoa
E muitas vezes, despenca.
São intrínsecos os momentos
Onde a reflexão domina
Há harmonia nas marcas que o tempo, implacável, determina.
Sorrio, então, à sapiência
Que os gestos suaves me moldam
Enfeito minhas faces com flores
E elas perfumam meus dias...