Dentro da felicidade
Que venham as flores, quentes ou frias.
Do centro o mel quero provar
Que sejam macias, puras e suaves,
com folhas para descansar.
Que venham os pássaros, rebeldes e malucos
Com todas as penas, pelugens e cores.
De todos os países, que tragam a saliva
e degustem das flores e dos amores,
para a vida encantar.
Que o sol brilhe muito, muito e tanto assim
que o vento possa chegar para amainar.
Que descam os espíritos brilhantes e puros
Todos num conjunto, para alegrar
As criancas e os animais de todas as espécies.
Que facam o tempo parar e festejar
Num brilho de cores, festas e amores.
Somente para mudar.
Da revolta para a mansidão.
Do inferno para o ninho,
Do isolamento para o carinho.
Que viva! o céu, as flores o vento
Que passe o tempo, de tempo algum.
Os pais com os filhos
As mães com as crias
Os filhos com os pais
Que sejam ponderados e livres
Que dancem felizes e realizados
Que deixem as dores
Que vivam no tempo e
se esqueçam dos lamentos.