Urgência da ânsia
Precipita-me a insurgência
Da imediata rutilância
Caminho tépido se finda
Inicia-se aqui a torrente
De alegrias findáveis
Clama um coração potente
No clímax de riquezas pessoais
Eis me aqui, lépido e inflamado
Submerso no lascivo poder
Conflagrado
O vento sopra o rosto
A canção paira no ar
Sinto poder voar
Esse tom de céu
Todo o azul do mar
O neon de felicidade
Acompanha meu olhos
Em tudo que posso olhar
Corre em meu corpo estreito
As veias de sangue do sol
Frente ao fundo, dai-me pé
Frente ao absurdo, dai-me fé
Como de contudo, límpido estrume
Dos desvarios de esmeraldas
Sou a firmeza obscura
Sou do toda a criatura
Absorto em imolação e circunstancia
Por fim regozijo cala-te boca
Sinta toda profusão que chega até
O cume das montanhas de Deus