Assolando.

A carne que me desflora lasciva;

Doo desta obscuridade humana,

Toda minha força vindo de avertes.

Torna de tacto o gozo de unto.

Dentre o mundo manejo palavras,

Aferindo a imortalidade,

O revosso, das agonias mortais.

Se deste bando-Retardo o Inferno.

Os querubins de brio sovados,

Bravando o meu mundo pensado,

Sobre o raso solo da imaginação.

De espelhamento na cordialidade,

De feros esmeram, a minha noite!

Assolando as vestes de plebeu.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/12/2015
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