FECHO DA TARDE

Seu corpo no rio recompondo a tarde

Existência mais gloriosa esteriliza os abraços

Suas verdades comanda minha vontade

Entre os raios do sol dos grandes sertões.

Há tantos anos vivendo na sombra

Cantaremos os tantos desejos

As paixões e os impulsos nascerão em flores

Refugio batalhador em tarde de Maio.

Vasto é meu coração para renascer

Vasto é mundo para cantares o medo

Outra chama e seus enigmas dominados

Para se embeber em retinas tão fatigadas.

Uma pedra mistério profundo

Escondido meço o passado particular da tristeza

Volve o rosto dos incêndios desvanecida da nobreza

Seu reino se esconde um desfile de flores.

Sem máscara o próprio amor na ausência desafia

Vão-se embora na sua graça puro pensamento

A eternidade vivencia um dia no sopro do vento

Água pura, ar puro na chuva desaba lavando a memória.

Jey Lima Valadares**Itagibá**17-12-2015**13:30

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 18/12/2015
Código do texto: T5484073
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