Diálogo do Tempo.

Quando a história se repete,

o único débito é entendê-la,

que o início fica todo mencionado

em algum lugar do nosso coração.

Talvez podemos mudar de lugar,

Mas pra onde ir, se não confrontarmos

dirigindo os sentidos da vida,

Neste diálogo do tempo vivido.

Onde o passado é passado,

o presente se torna presente,

o futuro pode tudo se mudar.

Refazendo caminhos perdidos.

O segredo sobre esta corrida?

É saber que o fim logo termina,

Tensos de alguns malditos lugares.

Ora tragam bem no mal encontrado.

Não temos tempo de conhecermos,

Mas os sinais se deixa presente,

Começando há nos ausentarmos!

Antes na arte, outra numa profissão.

Tantos domínios somam-se instantes,

transparecendo nossas lágrimas,

caídas frente de faces ansiosas,

deixando lugares para mais sonhos.

E assim fazemos com o tempo,

nosso amigo e conselheiro,

dirigindo nossos vastos caminhos

e os fascínios desta vida à outra.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/11/2015
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