Fins de Confins.

O sol se põe com meus sonhos justos,

Alimentando minha alma vazia,

Sobre todo o nascer do amanhã,

Encontrando-me dia a dia.

Unindo minhas lembranças passadas,

Ao lado de minha vida sofrida,

Dialogando pelos fins de confins,

Sou mar azul de abraços no luar.

Murmurando ao ar minhas chances,

Caindo nas areias de prantos,

Alagando todo o encontro.

Vão se horas e, eu aqui, enlouquecido,

Rebatendo nos rochedos meu tempo.

Deixando minhas marcas verdadeiras.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/11/2015
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