Riqueza.

Busco-me como a luz no vazio,

Tornando-me um ladrão no fundo,

Ao roubar o azul tão belamente.

E o mundo rodeado de pegadas.

E as areias parando no mar,

Ando e vago com o meu espírito,

Observado por minhas lágrimas.

Contando as nuvens navegantes.

Sai escondendo o meu sofrimento,

Tendo um lindo pôr do sol minguado,

Sobrado, nas minhas mãos, de riqueza.

Tendo na imensidão seu argumento,

Nascendo no estreito da mente!

Tocando minha alma sem ressentimento.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/11/2015
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